LoveGame
13:03Caminhas lentamente em todos os sentidos. Moves-te por entre multidões sem nunca seres visto. Derrubas um aqui, outro ali. Passas por cima dos mais pequenos e passas ao lado dos mais pesados. Tiras da frente o que não gostas de ver e afastas-te do que temes.
Sempre num conjunto de actos, tu, moves-te no tabuleiro do meu coração, mostras o quão insignificantes são os meus outros sentimentos e que o mais forte é sem dúvida aquele que se esconde atrás de todos com medo de ser arrancado violentamente de jogo. Esse, que não sei dar outro nome que não seja, amor.
É protegido por todos. Pela inocência, pela timidez, pela segurança e pela dúvida. Amor esse, que quando tu o encontras, é humilhado, é motivo de discussão, é espantado... é totalmente espezinhado até sangrar. Depois disso sabes que ele vai voltar a respirar, sabes que ele tem forças para tudo menos para desistir de ti, sabes que ele é determinado; mas mesmo assim oiço-te gritar por entre risos: Xeque-Mate.
Sempre num conjunto de actos, tu, moves-te no tabuleiro do meu coração, mostras o quão insignificantes são os meus outros sentimentos e que o mais forte é sem dúvida aquele que se esconde atrás de todos com medo de ser arrancado violentamente de jogo. Esse, que não sei dar outro nome que não seja, amor.
É protegido por todos. Pela inocência, pela timidez, pela segurança e pela dúvida. Amor esse, que quando tu o encontras, é humilhado, é motivo de discussão, é espantado... é totalmente espezinhado até sangrar. Depois disso sabes que ele vai voltar a respirar, sabes que ele tem forças para tudo menos para desistir de ti, sabes que ele é determinado; mas mesmo assim oiço-te gritar por entre risos: Xeque-Mate.
11 comentários
não o deixes vencer-te. luta. faz tu o xeque-mate. e ri-te na cara dele.
ResponderEliminarsimplesmente fabuloso este texto!
ResponderEliminare teve uma pontinha de nostalgia, para mim: também tinha associado, certa vez, no meu blog antigo o amor a um jogo de xadrez (jogo que adoro, devo dizer)
gosto muito do teu blog, Paulo ;)
Sempre que leio os teus textos fico de boca aberta Paulinho :o
ResponderEliminarNunca pensei q tivesses tanto jeito ,
nuncaa pares de escrever assim (:
beijinho <3
Na verdade, nem era aquele. Não me tinha lembrado sequer x) Ali aparece só mencionado.
ResponderEliminarNão foi neste blog.. foi no meu antigo ;D
O xeque-mate, não é o fim.
ResponderEliminarEstá muito bem escrito, muito bonito. Muito forte e, concordo, nostálgico.
ResponderEliminarSó não concordo com o "faz tu o xeque-mate e ri-te na cara dele". Não ganharias nada, nem sequer te sentirias melhor.
Luta pelo que queres, luta pelo que amas. Se a luta não valer a pena, então passa à frente. Sai desse jogo onde só podes perder.
Quem me dera pelo menos, ter essa inspiração para escrever de novo... Agora que criei um blog é que nada de jeito me sai. É frustrante.
:) O teu texto está muito bonito mesmo Paulo..
ResponderEliminarMesmo brutal
:) O teu texto está muito bonito mesmo Paulo..
ResponderEliminarMesmo brutal
Gostei muito :)
ResponderEliminarselos para ti:)
ResponderEliminarAchei que se adequava :)
ResponderEliminarGosto bastante das associações que fazes... Xeque-Mate, o tabuleiro... É este tipo de escrita que me da prazer consumir. Obrigado por me alimentares :)
« A única pessoa que nunca comete erros é aquela que nunca faz nada. »
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