Another time with the same story.

10:54



Agarrei-te na mão e arrastei-te até ao infinito que pensei nunca atingir. Pensei sempre ser um lugar longínquo que nunca nenhum ser humano o tivesse alcançado, nem sei! Algo que transbordasse felicidade e não existissem sentimentos de maldade, talvez. Bem, levei-te ao colo até à nossa nuvem que em breve nos levaria pelos céus estrelados.

Contámos as estrelas, tu e eu, enquanto comíamos pipocas e entrelaçávamos os dedos.


Beijei-te.
- O que foi isso?
- Nunca pensei atingir o limite, mas uma vez atingido ainda bem que foi contigo.

Porque quando estamos juntos... eu sinto-me nas nuvens.

E agora, quero que uma nuvem me leve, apenas a mim, para que possa tomar um rumo.
(mentiroso)
(imagem do google)

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6 comentários

  1. sabes como eu adoro os teus textos, não sabes? está maravilhoso mais uma vez, sem dúvida :)

    beijinho

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  2. Gosto da tua dualidade, denso, uma leveza desfaçada. Poucas palavras dizem tudo. Me fez pensar em mim. Abraço.

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  3. Intenso. O Patife adorou a cadência do texto. ;)

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  4. adorei :D
    obrigada *
    tudo bem?

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« A única pessoa que nunca comete erros é aquela que nunca faz nada. »

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