Volto a repetir-me.
05:50(Primeiro minha gente, muito, mas muito obrigado por continuarem a dar-me forças. E agradeço por seguirem o meu blog. Cheguei aos 101 Dálmatas finalmente! E isso deu-me uma enorme força para continuar. Muitíssimo obrigado e espero não vos desapontar.)
Este texto é, novamente, dedicado àquela pessoa que nunca o irá ler. Mas no entanto sei que um dia lhe poderei dizer tudo o que escrevi aqui e o que já está gravado no meu peito. (Ando lamechas ultimamente)
Hoje estive com pensamentos supérfluos. Quase um desejo. Talvez o seja, um desejo, um sonho, uma imagem distorcida, tanto faz... Vou chamar-lhe desejo.
Desejei um diálogo por telefone. Em que suavemente a tua voz era projectada para o meu ouvido e eu apenas conseguia assentir com a cabeça e de vez em quando dizer: sim, com a voz adormecida. Antes de desligares dizias o que eu queria ouvir. Aquela palavra que tu sabes.
Jantei. Vesti umas calças e calcei os ténis à pressa. Já a blusa... levei aquela que tu dizias gostar. Desci as escadas aos tropeções, despedi-me da minha família com um até já e depois sai porta fora.
Encontrei o teu corpo sentado de costas para mim. Estava escuro mas eu sabia que eras tu. Aproximei-me em bicos de pés e abracei-te dando-te um beijo na face. Ouvi-te rir baixinho e depois sorriste-me com um brilho nos olhos fenomenal.
Fizeste-me sentar ao teu lado e depois agarraste-me na mão direita. Apertaste com força e eu senti-te, mesmo assim, distante. Não sei para onde é que olhavas tu. Só se ouvia o vento feroz a bater nas folhas da árvore por cima de nós e de vez em quando um piar melodioso de um pássaro. Por vezes passava um carro ou uma pessoa no escuro. Não disseste nada durante uma meia hora. Já tinha quase a minha mão a suar quando a largaste e te levantaste num salto.
Sorriste e começaste a caminhar. Como não te segui disseste para me despachar.
Entrámos no teu carro, que estava frio. Não te conseguia ver.
- Acende a luz. - Pedi calmamente.
Negaste e depois pisaste o acelerador. Passaste semáforos vermelhos. Não paraste em passadeiras e fazias as curvas quase a direito. As luzes dos candeeiros por onde passávamos pareciam desfocadas.
- Pára. - Pedi.
Não parou. Não falou. Só conduziu até longe da cidade. Parámos no parque de estacionamento de uma praia. Abriu a porta e saiu.
Fui atrás até lá abaixo. E como andava demasiado depressa não consegui captar-lhe a atenção. Além disso estava escuro, apenas havia a luz da lua e de alguns candeeiros na parte superior onde estava o carro. Sentou-se e eu parei.
Virou-se para trás e chamou-me. Mal lhe via a cara. A voz estava rouca.
Voltei a abraçar aquela pessoa que me fazia sonhar alto e ouvimos os dois o rebentar das ondas por minutos. Até que me abraça também. Me faz cair ao seu lado e depois consigo reparar que estava com lágrimas na cara.
- O que se passa? - Perguntei sentando-me.
A sua face continuava linda, embora eu estivesse a ficar preocupado não podia deixar de reparar nos olhos que brilhavam e na boca que não sorria.
De repente puxou-me e fez-me cair em cima do seu peito. Senti os seus braços a amarrarem-me e a sua cabeça no meu ombro. Começou a soluçar.
Quando se acalmou já eram quase 4 da manhã. Estava assim por ter de partir. Ficámos a falar até quase às 6.
- Eu sou diferente. - Disse-me ao ouvido.
Estava atrás de mim a abraçar-me. Sentia a areia fria nos meus pés e as suas mãos quentes nos meus braços.
- Eu sei que és.
- Sou diferente porque enquanto as pessoas levam quem amam para ver o pôr do sol eu levo quem desejo para ver o nascer. Porque o pôr do sol é a finalização do seu circuito e o nascer é a renovação de uma nova vida. O nascer de um novo sentimento.
Eu sentia o seu coração bater-me nas costas.
- Dói-te saber que me vou embora?
- Dói. Mas pode ser que seja melhor.
- O quê? - Detectei nervosismo na sua voz.
- Compensa porque depois, quando nos voltarmos a encontrar, os nossos laços estarão mais fortes do que nunca. E aí, nem nada nem ninguém nos vai impedir de ficarmos juntos até ao fim.
- Só te amo.
Hoje estive com pensamentos supérfluos. Quase um desejo. Talvez o seja, um desejo, um sonho, uma imagem distorcida, tanto faz... Vou chamar-lhe desejo.
Desejei um diálogo por telefone. Em que suavemente a tua voz era projectada para o meu ouvido e eu apenas conseguia assentir com a cabeça e de vez em quando dizer: sim, com a voz adormecida. Antes de desligares dizias o que eu queria ouvir. Aquela palavra que tu sabes.
Jantei. Vesti umas calças e calcei os ténis à pressa. Já a blusa... levei aquela que tu dizias gostar. Desci as escadas aos tropeções, despedi-me da minha família com um até já e depois sai porta fora.
Encontrei o teu corpo sentado de costas para mim. Estava escuro mas eu sabia que eras tu. Aproximei-me em bicos de pés e abracei-te dando-te um beijo na face. Ouvi-te rir baixinho e depois sorriste-me com um brilho nos olhos fenomenal.
Fizeste-me sentar ao teu lado e depois agarraste-me na mão direita. Apertaste com força e eu senti-te, mesmo assim, distante. Não sei para onde é que olhavas tu. Só se ouvia o vento feroz a bater nas folhas da árvore por cima de nós e de vez em quando um piar melodioso de um pássaro. Por vezes passava um carro ou uma pessoa no escuro. Não disseste nada durante uma meia hora. Já tinha quase a minha mão a suar quando a largaste e te levantaste num salto.
Sorriste e começaste a caminhar. Como não te segui disseste para me despachar.
Entrámos no teu carro, que estava frio. Não te conseguia ver.
- Acende a luz. - Pedi calmamente.
Negaste e depois pisaste o acelerador. Passaste semáforos vermelhos. Não paraste em passadeiras e fazias as curvas quase a direito. As luzes dos candeeiros por onde passávamos pareciam desfocadas.
- Pára. - Pedi.
Não parou. Não falou. Só conduziu até longe da cidade. Parámos no parque de estacionamento de uma praia. Abriu a porta e saiu.
Fui atrás até lá abaixo. E como andava demasiado depressa não consegui captar-lhe a atenção. Além disso estava escuro, apenas havia a luz da lua e de alguns candeeiros na parte superior onde estava o carro. Sentou-se e eu parei.
Virou-se para trás e chamou-me. Mal lhe via a cara. A voz estava rouca.
Voltei a abraçar aquela pessoa que me fazia sonhar alto e ouvimos os dois o rebentar das ondas por minutos. Até que me abraça também. Me faz cair ao seu lado e depois consigo reparar que estava com lágrimas na cara.
- O que se passa? - Perguntei sentando-me.
A sua face continuava linda, embora eu estivesse a ficar preocupado não podia deixar de reparar nos olhos que brilhavam e na boca que não sorria.
De repente puxou-me e fez-me cair em cima do seu peito. Senti os seus braços a amarrarem-me e a sua cabeça no meu ombro. Começou a soluçar.
Quando se acalmou já eram quase 4 da manhã. Estava assim por ter de partir. Ficámos a falar até quase às 6.
- Eu sou diferente. - Disse-me ao ouvido.
Estava atrás de mim a abraçar-me. Sentia a areia fria nos meus pés e as suas mãos quentes nos meus braços.
- Eu sei que és.
- Sou diferente porque enquanto as pessoas levam quem amam para ver o pôr do sol eu levo quem desejo para ver o nascer. Porque o pôr do sol é a finalização do seu circuito e o nascer é a renovação de uma nova vida. O nascer de um novo sentimento.
Eu sentia o seu coração bater-me nas costas.
- Dói-te saber que me vou embora?
- Dói. Mas pode ser que seja melhor.
- O quê? - Detectei nervosismo na sua voz.
- Compensa porque depois, quando nos voltarmos a encontrar, os nossos laços estarão mais fortes do que nunca. E aí, nem nada nem ninguém nos vai impedir de ficarmos juntos até ao fim.
- Só te amo.
(peço desculpa por ser tão grande mas não me contenho em pensamento)
22 comentários
só se for quando estou a dormir xb
ResponderEliminarbeijinhos*
um pouquinho meloso bom final mas um pouco excessivo no desenvolvimento do texto
ResponderEliminarmuitos pontos mortos
lê-se mas...
é mesmo xs
ResponderEliminartu escreves bem e eu gosto do teu blog *.*
Adoro a maneira q te expressas...e adoro o teu blog cntinua :DDDDD
ResponderEliminarAdorei cada palavra :) Está mesmo bonito. Adorei, sinceramente, o que escreveste! ^^
ResponderEliminarlindo ^.^
ResponderEliminarfoste dos poucos que me fez sonhar, ultimamente, sonhar um sonho novo, bom e fresco, e ainda foste capaz de me fazer desejar ser quem não sou, por meros segundos fui outra, fizes-te com que eu saísse de mim e me sentisse bem e calma, mesmo fora de mim, obrigada :)*
vou seguir, beijo*
está piegas mas como puseste na raksana é sentido
ResponderEliminare até qweriducho e elas cairam todas só a gaja qué cínica é que não...
e o estilo de escrita nã é malo
Não tens que te conter nas palavras nem nos textos dedicados a alguém se isso te ajudar a ultrapassar algo. Escreve a ate te doer os dedos se isso te aliviar.
ResponderEliminarSentir e escrever vale a pena. (.
p.s - o sentimento nunca se perde apenas deixa de existir para a realidade o coração nunca esquece um sentimento mesmo que já esteja apagado. (.
Goste muito do teu blog :)
ResponderEliminarNada que agradecer Paulo :)
ResponderEliminarÉ muito bom saber isso, acredita *
«- Dói-te saber que me vou embora?
ResponderEliminar- Dói. Mas pode ser que seja melhor.
- O quê? - Detectei nervosismo na sua voz.
- Compensa porque depois, quando nos voltarmos a encontrar, os nossos laços estarão mais fortes do que nunca. E aí, nem nada nem ninguém nos vai impedir de ficarmos juntos até ao fim.
- Só te amo.»
está lindo! adorei o final, adorei! e muito obrigada pelo comentário :)
beijinhos *
ideias da minha stora de portugues :\
ResponderEliminarmas já sei mais ou menos as personagens a falar xD
Amei o texto, amei mesmo *.*
ResponderEliminarCaíu'me uma lágrima, sabias :$ ? (--.)
Sê bruto que eu gosto :c
ResponderEliminarAinda por cima dou imensos erros $:
há pessoas q não sabem o q é o respeito.. mas enfim...
ResponderEliminar:)
Obrigada Paulo :)
ResponderEliminarDe nada :)
ResponderEliminarLindo Lindo Lindo *o*
ResponderEliminaro futuro não é o que pensamos que vai ser, mas somos nós que o traçamos com as nossas acçoes, sejam elas boas ou más :)
ResponderEliminarestáá LINDO :P
ResponderEliminarcontinua x)
puto puseste-me a chorar este teu texto tá muito sentido e transmite muito o que sentes , eu não gosto de te ver triste , por favor não estejas as coisas hão de ser melhores apenas temos que saber esperar e quando menos esperares encontras o que sempre procuras-te não fiques triste odeio ver-te assim vá lá
ResponderEliminar" Muitíssimo obrigado e espero não vos desapontar."
ResponderEliminarEm primeiro lugar,nao tens nada qe agradecer (a)
E em segundo, jamais me irás desapontar +.+
Acho qe cada vez escreves melhor meu bem :$
Como eu t'amoooo <3 @
« A única pessoa que nunca comete erros é aquela que nunca faz nada. »
Obrigado pela visita *